sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Torment
Perambulando, vadiando, entediado
sua mente completamente submersa em álcool,
dotado de extrema ganância, algoz
rumoreja palavras doces num ato sanguinolento.
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Totalmente andrófobico, anestesiado pelo ante-gozo
anavalha aqueles dois lindos seios
animal noturno, cruel e vigoroso
abate a presa, carrasco vertiginoso.
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Instrumento de ódio penetrante
sufocado por vermes que fazem prece
caminho pelo beco da disgraça eterna
Satanás me guia, sangue do inferno.
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Uma velha, serva do bastardo
se masturba com um crucifixo enferrujado,
cuspo e mijo em seu cadáver putrefato,
apodreça e suma, maldito disgraçado!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007


Putrefato

semblante de um asno fanho,
personalidade de um de uma Hiena algoz!
Desorientado por humanos sem noçao de mundo,
eis que surge um maldito verme profano e imundo!!
Maltrato, humilho e machuco,
todos, que fazem da morte um luto!!!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007



Num quarto escuro cercado de inveja,
espiritos me rondam com certa certeza,
escondido dentre latas de cerveja,
a carta maldita se abre sobre a mesa.
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A mais doce das almas, enforcada por falsidade,
por fora, bela e pura
por dentro falsa e obscura,
crueldade, desigualdade, imortalidade.
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Afogado por alcool me liberto,
fujo pra longe desse mundo sem afeto,
somente ódio, ganancia, projeto?
Todos entupidos por dejetos.
Barbaro 2007
Rastejo

Amordaçado com arame farpado,
preso pelo silencio da morte.
O sangue desce torrente
como uma faca penetra na carne.
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Veloz como um raio gritante,
o sangue jorra da saudosa materia viva
assim como arde em ferida
a dor de um corvo enjaulado.
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Medo, sentimento ultrapassado
regado a alcool o encefalo é estimulado
com disturbios, um viciado
fervilha em minha mente,
eu surto, de tao excitado.

Barbaro 2007
20/07/07

terça-feira, 24 de julho de 2007

Faminto

Noite fria e escura, inspirações sarcásticas
intitulado por ninguém,
sem piedade, ainda viva separa contente
os membros de uma doce adolescente.
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Doente de prazer por ve-la indefesa
com voracidade se delicia de mais uma presa,
sem saber o motivo desse incessante desejo tórrido
se alimenta da carne da fêmea num instinto sórdido.
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Termina se levanta e caminha
nunca satisfeito sai a procura até que apareça a luz do dia.
Barbaro 2007
24/07/07

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Antes do fim

Enquanto me afastava do local orrendo
sentia a vida escorrer por entre meus dedos
sentia o cheiro de dor exalando
implorando por sua morte breve.
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Transbordando de tanto prazer inóculo
dou a ela o alívio da dor, dou ela o que ela queria
saboreando o gosto visceral
daquela carnificina animalesca.

Barbaro 2007
23/7/07

terça-feira, 17 de julho de 2007

J

Atormentado por rumores fétidos,
seguido por vermes infames,
a carne ainda quente tremula,
pelos últimas pulsadas do miocárdio.
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Semblante de um monstro ganido
eis que surge da fumaça turva
trazendo em sua mente favores,
varridos pela agua da chuva.
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Sarcástico, seco e persuasivo,
com seu olhar ávido exercita a caça,
persegue, incita e crucifica
e no sereno amanhece a ex-vida.
Barbaro 2007
17/06/07

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Perseguição

Embriagado por ilusão contínua,
cinco milhões de mulheres tão sozinhas a noite
a profecia será feita por minhas mãos,
onde o mal e os desejos se fundirão.
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Seguindo os passos do jovem maldito
que foi expulso por cultuar o mal e a dor,
prossigo fielmente na busca pela libertação
guiado pelos olhos de Satan.
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Quando ele grita por seu nome
não como fugir ou se esconder,
mandado para um lugar onde as flores cheiram preto
somente a decomposição e a putrefaçao reinaram.
Barbaro 2007

quinta-feira, 28 de junho de 2007

666

Dentre corpos decompostos, eis que surgem
pilares do inferno que erguem consigo
altares de um sacrificio eterno,
na penúria e obscuridade, castigo e insanidade.
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Falgelado pela quietaçao da noite,
o nevoeiro desce feito um açoite,
tapando com uma fumaça branca
a face pútrida da dama da corte.

Barbaro 2007



Eu vou te matar

Vou te seguindo, perseguindo até a sua alma empunhando uma foice. Dentre caminhos demarcados com fogo, soldados das trevas fazem fila para uma orgia sem fim, no meio de corpos multilados por estacas de madeira, assombram a mais doce das donzelas, quando presencia uma cabeça sendo arrancada pela raiz, queimando sua mente sem nenhum ruído, sendo espostos para a morte num pentagrama de sangue cheio de larvas de inseto, onde os abutres hematófgos se delician com os restos das víceras de uma virgem.
Barbaro 2007
Tentado

Caminhando solitário,
com o pensamento inchado,
o álcool fervilha em minha mente
regado a pura crueldade.
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Sempre a procura de alguma fêmea
pra satisfazer meus sórdidos desejos carnais,
nunca satisfeito, sempre com fome de mais,
farejando feromônios de pobres putas indefesas.
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Babando sangue coagulado,
sodomizando uma puta loira,
Com meu pinto dilacero sua vagina,
e ao vê-la suplicando aos berros,
arranco sua face com uma foice enferrujada.
Barbaro 2007
EU

Vago pelas ruas atrás de uma presa,
atrás de uma doce menina indefesa.
Vejo en seu rosto um olhar de pânico,
Cego pelo ódio pocesso pelo sangue.
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Empunhando uma faca imagino a carnificina,
estripando as víceras de uma pobre menina.
Mato com ódio, sem perdao,
apenas para minha satisfaçao.
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Ao vê-la berrando esperando pela morte
caminho pelo mato e cavo uma vala.
Sedento de prazer me satisfaço até ela morrer
ela era muito bonita mais eu tive que matá-la.

Barbaro 2007