quinta-feira, 28 de junho de 2007

666

Dentre corpos decompostos, eis que surgem
pilares do inferno que erguem consigo
altares de um sacrificio eterno,
na penúria e obscuridade, castigo e insanidade.
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Falgelado pela quietaçao da noite,
o nevoeiro desce feito um açoite,
tapando com uma fumaça branca
a face pútrida da dama da corte.

Barbaro 2007



Eu vou te matar

Vou te seguindo, perseguindo até a sua alma empunhando uma foice. Dentre caminhos demarcados com fogo, soldados das trevas fazem fila para uma orgia sem fim, no meio de corpos multilados por estacas de madeira, assombram a mais doce das donzelas, quando presencia uma cabeça sendo arrancada pela raiz, queimando sua mente sem nenhum ruído, sendo espostos para a morte num pentagrama de sangue cheio de larvas de inseto, onde os abutres hematófgos se delician com os restos das víceras de uma virgem.
Barbaro 2007
Tentado

Caminhando solitário,
com o pensamento inchado,
o álcool fervilha em minha mente
regado a pura crueldade.
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Sempre a procura de alguma fêmea
pra satisfazer meus sórdidos desejos carnais,
nunca satisfeito, sempre com fome de mais,
farejando feromônios de pobres putas indefesas.
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Babando sangue coagulado,
sodomizando uma puta loira,
Com meu pinto dilacero sua vagina,
e ao vê-la suplicando aos berros,
arranco sua face com uma foice enferrujada.
Barbaro 2007
EU

Vago pelas ruas atrás de uma presa,
atrás de uma doce menina indefesa.
Vejo en seu rosto um olhar de pânico,
Cego pelo ódio pocesso pelo sangue.
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Empunhando uma faca imagino a carnificina,
estripando as víceras de uma pobre menina.
Mato com ódio, sem perdao,
apenas para minha satisfaçao.
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Ao vê-la berrando esperando pela morte
caminho pelo mato e cavo uma vala.
Sedento de prazer me satisfaço até ela morrer
ela era muito bonita mais eu tive que matá-la.

Barbaro 2007