sexta-feira, 10 de agosto de 2007


Putrefato

semblante de um asno fanho,
personalidade de um de uma Hiena algoz!
Desorientado por humanos sem noçao de mundo,
eis que surge um maldito verme profano e imundo!!
Maltrato, humilho e machuco,
todos, que fazem da morte um luto!!!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007



Num quarto escuro cercado de inveja,
espiritos me rondam com certa certeza,
escondido dentre latas de cerveja,
a carta maldita se abre sobre a mesa.
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A mais doce das almas, enforcada por falsidade,
por fora, bela e pura
por dentro falsa e obscura,
crueldade, desigualdade, imortalidade.
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Afogado por alcool me liberto,
fujo pra longe desse mundo sem afeto,
somente ódio, ganancia, projeto?
Todos entupidos por dejetos.
Barbaro 2007
Rastejo

Amordaçado com arame farpado,
preso pelo silencio da morte.
O sangue desce torrente
como uma faca penetra na carne.
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Veloz como um raio gritante,
o sangue jorra da saudosa materia viva
assim como arde em ferida
a dor de um corvo enjaulado.
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Medo, sentimento ultrapassado
regado a alcool o encefalo é estimulado
com disturbios, um viciado
fervilha em minha mente,
eu surto, de tao excitado.

Barbaro 2007
20/07/07