quinta-feira, 19 de março de 2009

Condenado pela vida

Amanhece mais um dia, e sua rotina que o persegue
ao abrir os olhos, com suas mãos trêmulas um copo de água ele absorve,
seco, desidratado devido ao uso abusivo de álcool,
segue mais um dia com a peste caminhando ao seu lado.

Maldito ser mundano e imundo,condenado a sofrer eternamente
era bonito, alto bem aparente,
tinha lindas mulheres, dinheiro sobrando, uma vida invejável
tudo conseguido pela eliminação de outras pessoas, atos já mais tolerados.

Foi sequestrado, empalado, chicoteado lhe tomaram tudo,
jogado ao meio fio, arrebentado e cagado, deixado para o mundo
vinte anos se passaram, e o ser desprezível ainda habita a terra
feio, de aspecto grotesco e com feridas por todo o corpo,
vive de álcool, morando num buraco cheirando a urina merda e desgosto.

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