Um velho Loco varrendo a rua numa ventania
Numa tarde alucinante, em meio a uma tempestade eólica
com uma vassoura em punho, um velho insano amontoa as folhas num canto da rua,
num tesão de momento enquanto o vento penteava os pelos da terra,
um ônibus de roça faz uma curva sem meta.
O motorista entorpecido por substancias recreativas, aflora seu instinto homicida,
atropela o maldito velho explodindo sua barriga,
pra não deixar resquícios, recolhe os pedaços do ancião num saco de lixo,
vai pra sua casa, seco e frígido.
No fogão a lenha algumas toras estão em chamas,
no caldeirão óleo quente, olhos vidrados e a fome que chama,
o velho despedaçado numa grotesca bacia, o sangue derrama,
virou alimento pro gordo caolho, velho frito, mistura pra janta.
com uma vassoura em punho, um velho insano amontoa as folhas num canto da rua,
num tesão de momento enquanto o vento penteava os pelos da terra,
um ônibus de roça faz uma curva sem meta.
O motorista entorpecido por substancias recreativas, aflora seu instinto homicida,
atropela o maldito velho explodindo sua barriga,
pra não deixar resquícios, recolhe os pedaços do ancião num saco de lixo,
vai pra sua casa, seco e frígido.
No fogão a lenha algumas toras estão em chamas,
no caldeirão óleo quente, olhos vidrados e a fome que chama,
o velho despedaçado numa grotesca bacia, o sangue derrama,
virou alimento pro gordo caolho, velho frito, mistura pra janta.
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